O Espiritismo não tem hierarquias, nem chefes, nem pretende evidências sociais ou procura posições de comando ou poder, dispensa por sua própria natureza, quaisquer iniciativas que louvem a vaidade, o protecionismo, as manipulações, preferências ou privilégios de qualquer natureza. Por isso mesmo, baseia sua plataforma de trabalho na caridade, que inclui o respeito às pessoas, suas crenças, suas instituições, sejam elas sociais, educativas, religiosas, políticas, de qualquer nacionalidade, raça, ou opções que não agridam o bem geral que deve imperar na vida coletiva.
O compromisso do Espiritismo, e por extensão de seus adeptos, é educativo, autotransformador, requerendo vigilância contínua de nossos pensamentos e ações, para não nos deixarmos iludir por lutas ou posições passageiras, temporárias, por busca de poder ou evidência, posições que o próprio tempo se encarrega de diluir. O que permanece é mesmo a consciência do dever de trabalhar pelo bem geral.
Izaias Lobo Lannes , 12 de novembro 2019
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